Discalculia
A criança com discalculia apresenta uma desordem estrutural nas capacidades matemáticas. Ela não sabe, por exemplo, contar, entender a ordem dos números cardinais e ordinais, fazer as operações aritméticas e compreender o que significam os sinais básicos (mais, menos, igual…). Ela também não aprende a tradicional tabuada nem reconhece princípios de medidas e valores de moedas. Na primeira infância, esses sinais são mais sutis, mas já podem indicar a presença de dificuldade para compreender o raciocínio matemático.
O que fazer? O primeiro passo é buscar a ajuda de uma equipe multidisciplinar (que envolva as várias áreas de atendimento) para uma avaliação assertiva.
Quanto mais cedo o problema for identificado, maiores serão as chances de a criança desenvolver as capacidades matemáticas e seguir sua vida escolar, além de construir uma melhor autoestima.
Vale ressaltar que, assim como outros transtornos específicos de aprendizagem, a discalculia não acontece por falta de inteligência ou por má vontade da criança.
Outro ponto é que o ambiente familiar e a qualidade da educação recebida influenciam de forma importante no prognóstico, mas não são a causa do problema.
Fontes: Agência Brasil/Portal EBC - http://www.ebc.com.br. Foto: Imagem da Internet